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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Maurilio Trindade Aun

Juara foi destaque estadual e nacional


Muitos em Juara fizeram passeata manifestando e criticando a corrupção que diziam acontecer no Brasil com o Partido dos Trabalhadores no poder, mas assistiram muito mais aparecimento de acusações e provas de corrupção dos que chegaram ao poder. Entretanto, nada de movimento e revolta em Juara, nestes dias a atual prefeita da cidade, Luciane Bezerra (PSB), foi destaque estadual e nacional em envolvimento de venda de seu voto e apoio ao ex-governador Silval Barbosa, fatos relatados em delações e em prova gravada que mostra claramente que era “dívida” de acertos para aprovação de “leis” que prejudicava a população, e por isso os deputados venderam seus votos, inclusive a atual prefeita de Juara.


Luciane Bezerra fez piada ao receber dinheiro do chefe de gabinete de Silval.



O que deixa claro na gravação de que os recursos são de propina é a fala da Prefeita de Juara, na época deputada estadual, que pede para receber as quantias de outros deputados que "não precisam", ou seja, somente quem acha que a população é idiota que diria que o recebimento se devia por causa de dinheiro que a mesma teria emprestado ou que fosse divida de campanha, ora, qualquer um que assistir o vídeo onde a mesma está recebendo os recursos, observará como tentam esconder os recursos recebidos e as conversas durante os fatos, mostrado ser recursos oriundos de fraudes e roubos dos recursos públicos.

Trazemos abaixo algumas conversas registradas no vídeo, onde ela pede a Sílvio para retirar o dinheiro do “Riva” ou do Romoaldo, pois de acordo com ela, eles nem precisariam de dinheiro.


“Tira o que é do Riva que ele não precisa de dinheiro e me dá”. O chefe de gabinete responde: “Ele não vai receber”. Ela rebate: "Então tira do Romoaldo porque ele não precisa" -- e cai na risada.


Em outra parte do vídeo, é possível ver Sílvio apontando para um papel no qual ele cita o número “dezoito”. E em seguida, Luciane lê alguns nomes, alguns inaudíveis.


Depois Sílvio chama a parlamentar para ver algo atrás da mesa dele e ela responde. “Essas coisas me dá uma tremedeira”.


Luciane insiste e pede um cheque de Silval Barbosa. “Ô Sílvio, dá um cheque aí do governador e pronto. Eu troco num negócio. Tem fundo?", Questiona.

Quando começa a receber os bolos de dinheiro, a prefeita de Juara observa: “Eu vim com a bolsa muito cheia”.

No vídeo, ela recebe dois maços de dinheiro. O primeiro Sílvio diz “cinquenta” e no outro “cem”.


Ao final do vídeo, Sílvio pergunta se a deputada havia emagrecido. Ela responde que sim e justifica: “Muitos problemas”.


Na realidade, teve outra delação onde a ex-deputada e atual prefeita de Juara recebeu R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) proveniente de propina, a mesma foi delatada pelo ex-chefe da Casa Civil Pedro Nadaf.


De acordo com as declarações prestadas pelo ex-secretário, ele teria repassado à Luciane Bezerra o valor de R$ 700 mil, no ano de 2014, por meio de cheques e dinheiro oriundos do recebimento de propinas.



Os delegados Márcio Moreno Vera e Alexandra Fachone resolvem fazer novas diligências para apurar, em novo inquérito policial, os supostos crimes apontados por Nadaf contra a ex-deputada e atual prefeita de Juara. No despacho, os delegados destacam que em um relatório técnico sigiloso, consta a localização de um cheque da empresa SF Assessoria e Organização de Eventos Eirelli ME depositado na conta-corrente da empresa J. Lisboa da Hora EPP, no dia 15 de maio de 2014, bem como uma procuração emitida por essa empresa para Celso Ricardo Borba Azóia, irmão de Luciane Bezerra, outorgando poderes para ele representar a empresa pelo período de maio de 2013 a agosto de 2015.

O cheque localizado pela Polícia Civil e que Nadaf afirma ter entregado a Luciane Bezerra era oriundo de propina e a empresa SF Assessoria e Organização de Eventos Eirelli ME pertencia ao delator Filinto Muller, que confessou, no âmbito da Operação Sodoma 1, ter lavado dinheiro para a organização criminosa, denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE).


Portanto, tem as delações e as provas de que a ex-deputada recebeu os recursos delatados de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) e tentou tornar o mesmo legal através de empresa da família, e agora surgiu mais uma prova através de vídeo que a ex-deputada e atual prefeita de Juara recebia mensalinho de propina do ex-governador Silval Barbosa.


O interessante é que apesar de ter vídeo e processos mostrando que a mesma se aproveitou dos recursos públicos enquanto deputada, recebendo propina, onde nem era gestora de recursos públicos, então imagina agora que tem as chaves dos recursos públicos de Juara.


No Brasil, parece que virou moda colocar a “raposa para cuidar do galinheiro”, pois uma pessoa que mostrou se aproveitar dos recursos públicos, como demonstrada no vídeo, nem poderia ser hoje prefeita de Juara, pois com certeza ela e somente um grupo seleto devem estar se aproveitando dos recursos públicos de Juara, em vez de ser “Juara para todos”, está sendo Juara para alguns privilegiados, ou seja, quem defende a atual prefeita de “unhas e dentes” é porque está fazendo parte do grupo privilegiado de juarenses que estão “mamando” os recursos públicos.




A Câmara Municipal de Juara emitiu a seguinte nota de esclarecimento após os escândalos de corrupção envolvendo a gestora municipal Luciane Bezerra:



"A Câmara Municipal de Juara, diante dos graves fatos noticiados na imprensa nacional no dia 24/08/2017, relacionados a Prefeita Municipal, Sra. Luciane Borba Azoia Bezerra, vem, a público esclarecer:


O Poder Legislativo tem funções institucionais, legislativas, fiscalizadoras, administrativas, de assessoramento, além de outras permitidas por Lei.


Esta Casa de Leis está e sempre esteve com seus olhos atentos voltados à administração pública municipal, portanto, asseguramos à população que qualquer ato cometido pela representante do Poder Executivo que venha a comprometer a governabilidade deste Município será devidamente investigado e apurado a sua responsabilidade nos ditames que a Lei permite.


Se houver qualquer conduta, que possa ser tipificada como crime passível de julgamento pela Câmara Municipal, esta Casa não ficará inerte, agindo conforme a Lei".




Por: Maurilio Trindade Aun

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