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A Folha do Vale - Jornal e Site

Mais de 17 mil toneladas de sal são retiradas de alimentos após acordo com a indústria

A indústria retirou mais de 17,2 mil toneladas de sal dos alimentos desde o acordo firmado com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), em 2011. Os dados são de balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 13 de junho. A proposta é reduzir ainda mais o sódio nos produtos alimentícios. A meta é a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal das prateleiras até 2020.

A redução equivalente a 4.313 caminhões de 10 toneladas carregados com sal, o que preencheria mais de 60 quilômetros de estrada. De acordo com o relatório, o produto que teve o maior percentual de redução foi a sopa, reduzindo, em média, 65,15% de sódio por cada 100g de produto. No queijo muçarela o percentual foi de 23,15%; no requeijão, 20,47%. Por outro lado, a menor redução média percentual foi nos empanados, com queda de 5,7%.


Atualmente, o brasileiro consome uma média diária de 12 gramas de sódio. O valore representa mais do que o dobro do máximo sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 5 gramas. A pasta lembra que o consumo de sal em excesso pode levar a doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade. Essas doenças, junto com doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer respondem por 72% dos óbitos no país.

Novo acordo

O Ministério assinou um novo acordo com a indústria que determina a retirada de 28,5 mil toneladas de sódio de outros produtos. A medida está prevista para durar mais cinco anos, até o ano de 2022. As primeiras categorias a entrar são as massas instantâneas, os pães de forma e as bisnaguinhas.

Além desse acordo com a indústria de alimentos, o Ministério da Saúde trabalha com outras frentes para reduzir o consumo de sal. Uma delas é proibir a venda de refrigerantes refil. A medida deve impactar principalmente mil lojas de fast food e outras redes de restaurante. Segundo a pasta, há um aumento de 30% no consumo quando se compram refis.

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

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