Aromaterapia das árvores e da terra molhada ajuda a baixar os níveis de estresse do corpo e a fortalecê-lo para combater doenças graves.
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Fugir da confusão da cidade e dar uma voltinha do mato de vez em quando faz bem não apenas à cabeça. Segundo um novo estudo da escola de medicina Nippon, em Tóquio, sentir o cheiro de mato pode, de fato, fazer bem à saúde. O aroma típico da floresta, diz a pesquisa, diminui os níveis de estresse do organismo e, por isso, baixa a pressão arterial, aumenta a imunidade e ajuda o corpo a estimular moléculas que combatem doenças – inclusive o câncer.
O responsável pelo achado é o cientista Qing Li, que instalou dentro da escola um centro de pesquisa dedicado apenas a se aprofundar nos benefícios da aromaterapia das florestas a tratamentos alternativos. Segundo Li, só de olhar as florestas, mesmo que em imagens, já temos melhoras, mas elas são acentuadas quando o cheiro das árvores e da terra molhada entra em cena.
Li criou o centro de pesquisa International Society of Nature and Forest Medicine, o qual viabiliza a aplicação do cheiro das árvores em tratamentos alternativos. A ação inspirou os finlandeses, que criaram o Finnish Forest Research Institute, centro de referência que também estuda os fins terapêuticos dos cheiros das árvores.
Embora os cientistas ainda não tenham concluído as pesquisas sobre os efeitos dos cheiros que sentimos nas florestas, já foi comprovado que olhar para fotografias com temas relacionados ao meio ambiente relaxa o cérebro da mesma maneira que se o indivíduo estivesse no local fotografado.
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