Com uma reflexão pessoal e profunda, podemos identificar ‘estados de consciência’, que em menor e maior grau alimentam mazelas pelo mundo afora:
A VERGONHA, CULPA, AUTO-CRÍTICA, MEDO (de opiniões, condenações, dos ‘resultados/consequências, de situações consideradas ‘ruins’...), SENTIMENTO DE DESMERECIMENTO, RECUSA DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA (Condenando ‘aos ancestrais’ e as situações, que por mais difíceis que foram, possibilitaram nossa existência), COMODISMO, SENTIMENTO DE POSSE e a CRENÇA DE SUPERIORIDADE (em relação a todas as demais manifestações de vida/consciência)..Cada um destes estados possuem diversas manifestações... e o resultado ‘disto’ é que perpetua a ‘maldade’ e o ‘sofrimento’ (pessoal e humanitário).
Estas ‘percepções’ / ‘estados’ pessoais de consciência... projetados ‘no mundo’ ‘favorecem’, em menor ou menor grau, tomadas de atitudes/omissões que causam ‘o mal que condenamos’. Apenas com uma reflexão mais profunda de tudo, de todas as experiências pessoais/físicas/espirituais passamos a compreender ‘um pouco mais’ ‘tudo’ e ‘o mundo’... e se realmente desejarmos ‘disseminar luz, é importante trabalharmos ‘nossa base de ser’ e dissolver todos e qualquer aspectos negativos de nossa própria consciência/existência.
VERGONHA / SHAME
Este estado de consciência se manifesta em quase todas as área da chamada ‘Roda da Vida’.‘Vergonha’ de perguntar/pedir por informações e ou orientações (Por medo / receio de condenações/julgamentos, pessoais e alheios (pois é/foi a atitude que fizemos) em relação à outras pessoas em alguma ‘época’. Por falta de ‘compreensão’, deixamos de buscar esclarecimento, orientação.
PADRÃO A SER TRABALHADO:
*Escolho o melhor para mim, e decido aprender continuamente. Aprecio, respeito e reverencio a todos que assim agem.
*Posso contar com o apoio ‘do mundo’.
*Quando compreendo melhor, posso auxiliar mais a todos.
‘Vergonha’ do próprio corpo. Isso é típico, nos condenamos com frequência: Seja em relação ao peso, roupas, aspectos físicos... ao invés de considerarmos ‘nosso templo’ como ‘sede temporária’ de nossa alma... ao invés de reconhecermos que ‘aquilo’ que porventura ‘nos envergonhamos’/ ’desejamos mudar’ é o que nos confere originalidade e que ‘refletem’ nossas vivências, e superações... e são ‘um recado’ pessoal para nos motivar à tomada de ação.
PADRÃO A SER TRABALHADO:
*Escolho me amar e abençoar. Decido executar todas as ações necessárias para mudar e melhorar.
*Todas as pessoas são manifestações divinas. Escolho decidir que todas as pessoas são merecedoras de amor, luz, bênção e aceitação.
‘Vergonha de adquirir/solicitar determinado produtos/serviços... que sabemos que precisamos... seja no supermercado, farmácia, em lojas de vestuário, em lojas de produtos pessoais/íntimos (o que explica também o porque o comercio ‘eletrônico’ prospera)... E isto ‘atinge’ a todos!, sem exceção.
Nota: *Trabalhar o Consciência da ‘Vergonha’ é diferente de agir/pensar/falar com Falta de Bom senso, consideração e/ou respeito para com àqueles que estão ao redor.
A manifestação da vergonha é um resultado de uma Padrão mental/emocional ao consideramos que determinados ‘atributos, características, preferências, comportamentos’ são ou serão percebidos como causa de ‘Perda de posição social’, ‘’Perda de atratividade’, ‘Críticas’ e/ou Rejeição. É por isto que existem ‘Tabus’... que resultam em Culpa, Condenações, em medo, dor e atrocidades. Evidencia, em menor grau a ‘Falta de aceitação de si’. É um dos aspectos que gera mais ‘desordem’ humanitária. A vergonha de buscar por determinadas informações, associadas a ‘auto-rejeição e o ‘receio’ de buscar auxílio, comprar determinados produtos /serviços ou solicitar algo que deseje/ ou necessite (projetado no mundo), resulta em menor e maior grau em: Roubo, Discriminações de todas as espécies, Violências e abusos físicos/ emocionais/ sexuais. PADRÃO A SER TRABALHADO: *Eu me amo e me aceito. Compreendo minhas necessidades e busco de forma saudável e equilibrada me desenvolver em todos os aspectos. *Sou em ser merecedor de toda aceitação e consideração. Busco o melhor, ofereço o melhor e mereço o melhor. *Todas as pessoas e seres são manifestações divinas. Minhas necessidades são prontamente atendidas. * Estou em paz comigo, com as pessoas e com o mundo. *Sou Segura(o) de mim. É saudável, expressar quem sou e solicitar o que necessito. Vergonha’ dizer ou expressar a apreciação que possui por ‘pessoas’, ‘trabalhos’, ‘causas’ e/ou ‘ideais’... de dizer o que gosta e aprecia. ... Ah, esta também é terrível... Há situações em que expressamos nossa ‘apreciação’ por determinadas ações e atitudes alheia, que julgamos boas e dignas de consideração... e vem uma ‘onda ao ao redor’ como se com ‘essas palavras/declarações’ velassem ‘segundas’ intenções. Vergonha de expressar opiniões (motivadas pelo medo da condenação, julgamento alheio)... advém também da tendência pessoal de ‘nos julgarmos superiores’... de sabermos te tudo... Por vergonha/medo e ou receio deixamos também de expressar nossa afeição por aqueles que intimamente desejamos bem... e /ou mesmo desejamos viver junto. Nota: *Esta é uma ‘explicação’ do por que instaurou-se a conduta das ‘mídias digitais’... que tem ‘potencial’ tanto para atrair quanto afastar pessoas / apoios / recursos que por ventura necessitemos. PADRÃO A SER TRABALHADO: *É seguro me expressar. É seguro ser quem sou *Prefiro dizer as pessoas que me importo com elas e aprecio a existência destas. Decido expressar gratidão por tudo... Afinal já existe muita ‘culpa’ e lamentações no mundo. *Decido apreciar e compreender a perspectiva de todos. Cada ser é único e possui uma contribuição inestimável para o mundo. *Decido aprender com tudo, e assimilar cada experiência de forma positiva e fortalecedora. *Escolho agradecer e abençoar cada pessoa que faz ou fez parte da minha vida. TODOS OS DEMAIS ‘ESTADOS DE CONSCIÊNCIA’ NEGATIVOS, ESTÃO INTERELACIONADOS AO ESTADO DE CONSCIÊNCIA QUE CHAMAMOS DE VERGONHA... Incrível né? Parecia ser algo ‘simples’... mais este estado de ‘consciência’ todos nós vivenciamos. Para lidar com ele precisamos trabalhar a: Aceitação, o amor-próprio e o respeito.
Artigo Publicado nas P.12 e 13 da Ed.093 do Jornal A Folha do Vale
