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Você sabia que a Radioterapia pode Afetar o seu Coração?

A radioterapia usada no tratamento de vários tipos de câncer, pode provocar alterações no sistema cardiovascular. Esse efeito é conhecido como cardiotoxicidade e pode se desenvolver dentro de dias, meses ou anos após a radiação.




A cardiotoxicidade pode reduzir a qualidade de vida do paciente e aumentar o risco de morte por causas relacionadas ao coração.


Um cardiologista e um oncologista trabalhando juntos podem determinar o risco individual de cardiotoxicidade de um paciente, realizando certos exames de imagem antes do início da radioterapia.

Se o paciente estiver em risco, a dose de radiação administrada durante o tratamento será limitada, bem também como os feixes de radiação serão avaliados para que não apontem para o coração.


O objetivo é equilibrar os benefícios do tratamento de câncer com o risco de danos cardíacos.


A radioterapia na região do tórax geralmente faz parte do tratamento do linfoma de Hodgkin e do câncer de pulmão, esôfago ou mama. A cardiotoxicidade é um risco quando um grande volume de músculo cardíaco é exposto à uma alta dose de radiação.


A radiação altera o pericárdio (o tecido que cobre o coração), o miocárdio (o próprio músculo cardíaco), as válvulas cardíacas, as artérias coronárias e o sistema elétrico do coração. Alguns dos problemas que podem surgir são:


– Pericardite (inflamação do tecido que envolve o coração). Geralmente se desenvolve de 6 a 12 meses após a radioterapia podendo ser de curto prazo (aguda) ou crônica.


– Doença arterial coronariana prematura e aterosclerose. Desenvolve-se geralmente entre 10 a 15 anos depois da terapia radioativa.


– Miocardite (inflamação do músculo cardíaco).


– Insuficiência cardíaca congestiva (perda da capacidade do coração de bombear sangue).


Doença das válvulas cardíacas.


– Alterações do ritmo cardíaco (arritmia). Causada por danos no sistema elétrico do coração.

– Cardiomiopatia (coração dilatado). Pessoas com risco de sofrer danos no coração devido a radiação:

– Pacientes com fatores de risco para doença cardíaca (obesidade, tabagismo, diabetes, histórico familiar).

– Pacientes com histórico de doença cardíaca.

– Pacientes que recebem radioterapia somada a quimioterapia e terapia endócrina.

– Pacientes que são tratados com radiação no lado esquerdo do tórax.


É frequente que entre os pacientes jovens que se curaram de câncer com radioterapia, se desenvolvam doenças cardíacas ao longo de suas vidas.


Em reconhecimento do risco de cardiotoxicidade, foram desenvolvidas novas técnicas de radioterapia que minimizam a radiação para o coração.


Essas tecnologias, como o planejamento de tratamento tridimensional com histograma, radioterapia guiada por intensidade, radioterapia guiada por imagem e radioterapia controlada por respiração ativa, têm o potencial de reduzir o risco de problemas cardíacos.


Estudos de longo prazo avaliarão os efeitos dessas novas tecnologias.


Está ficando claro que quanto mais tempo o paciente viver após o tratamento do câncer, maior a probabilidade de ocorrerem danos ao coração.


Os pacientes que desenvolvem cardiotoxicidade relacionada à radiação devem ficar sob os cuidados de um cardiologista que entenda a relação entre o tratamento do câncer e os problemas cardíacos.


Embora a cardiotoxicidade possa ameaçar a vida, muitos desses problemas podem ser tratados de forma eficaz com medicação e tratamentos minimamente invasivos.


Para mais informações procure o seu médico.


Fonte:CLEVELANDCLINIC.

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