Alecrim - Propriedades fitoterápicas, aromáticas e medicinais
Usamos muitas 'ervas' no dia a dia, em chás, em cosméticos e muitas vezes para diversas 'utilizades'. Evocando o 'poder da natuzera' destacamos aqui as diversas propriedades que o Alecrim (Rosmarinus officinalis L) possui e os benefícios que gera à saúde e ao bem estar.
FITOENERGIA DO ALECRIM
O contato com a planta 'Alecrim' facilita o acesso aos registros akáshicos; libera traumas, medos e outros aspectos negativos registrados no ser, que estão “adormecidos”; gera vontade de mudar e conhecer o novo; incentiva a pessoa a ter sabedoria para viver e amar.
Fonte: Fitoenergética – A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma – Bruno J. Gimenes
PROPRIEDADES DO ALECRIM
É Diurético (faz urinar), colagogo (aumento da secreção da bílis), colerético (estimulador da bílis), carminativo (eliminador de gases intestinais), antiinflamatório, cicatrizante, antimicrobiano.
PRINCÍPIOS ATIVOS DO ALECRIM Contém como princípios ativos taninos, saponina, colina, sitosterina, betulina, ácidos orgânicos, ácidos fenólicos, flavonoides, óleos essenciais.
UTILIDADES DO ALECRIM
Seu uso medicinal é referido na literatura etnofarmacológica, que cita o uso de suas folhas na forma de chá abafado (infusão), usado como medicação para os casos de má digestão, gases no aparelho digestivo, dor de cabeça, dismenorréia (problemas na menstruação), fraqueza e falta de memória, tônico estimulante, mau hálito, e em pó serve como inseticida.
Excelente tônico para o cérebro, melhora a concentração e a memória. Acalma a ansiedade, resolve a depressão e atenua a exaustão e a insônia. Aquece e estimula o cérebro e o corpo, é ótimo como cardiotônico, estimulante, e antirreumático, restitui a energia dos cansados e estressados por muito esforço mental.
Extremamente bom para limpar feridas em pessoas com problemas de cicatrização.
O estudo das informações sobre esta planta permitiu selecionar como indicação aceita internacionalmente no tratamento caseiro nos casos de hipertensão, problemas digestivos, perda de apetite e, externamente, nos sintomas de reumatismo.
Ensaios farmacológicos comprovaram suas propriedades espasmolíticas (reduz contrações musculares involuntárias) sobre a vesícula e o duodeno, colerética (estimulador da bílis), protetora hepática e anti-tumoral.
Em seu uso tópico (externo) local é considerada cicatrizante, antimicrobiana e estimulante do couro cabeludo. Por via oral é diurético (faz urinar), colagogo (aumento da secreção da bílis), carminativo (eliminador de gases intestinais) e também anti-inflamatório intestinal, sendo o uso do seu chá recomendado inclusive para o tratamento por via oral de cistite e enterocolites e de hemorróidas inflamadas. Também é bom para a tosse, bronquites e problemas respiratórios.
FORMA DE USO / DOSAGEM INDICADA:
O chá deve ser preparado por infusão (abafado), feito com uma colher (de chá, cerca de 2g) das folhas colocada em infusão com água fervente, em quantidade suficiente para uma xícara (de chá). Bebe-se uma xícara, 3 vezes ao dia.
Para o uso em banhos e lavagens locais, faz-se um chá por infusão com 50g das folhas em um litro de água.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES:
Alertas : Apesar de pouco tóxica, a ingestão excessiva das folhas pode provocar intoxicação com aparecimento de sono profundo, espasmos (contrações musculares involuntárias), gastroenterite, sangue na urina, irritação nervosa.
Evite durante a gravidez e em epilépticos.
Não confundir com Alecrim pimenta cujo nome científico é Lippia sidoides Cham. Cujas propriedades são antibióticas, indicadas para dor de garanta, infusão para gargarejo de suas folhas e flores, o qual será objeto de outro post.
Lorenzi, H. et.a. 2002. Plantas Medicinais no Brasil. Vieira L.S. 1992 – Fitoterapia da Amazônia.