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Contraceptivos: estes relatos vão mudar seus conceitos

Só engravida quem quer? Uma publicação com mais de 15 mil compartilhamentos no Facebook prova que os contraceptivos são menos seguros do que se imagina.

Em casos de gravidez indesejada, um dos argumentos mais frequentes para culpabilizar a mulher pelo acaso é a velha máxima de "só engravida quem quer", dada a grande quantidade de formas existentes no mercado para evitar essa possibilidade. Mas os depoimentos partilhados por internautas em uma publicação com mais de 18 mil compartilhamentos e 15 mil comentários no Facebook nos lembram que nenhum método contraceptivo é 100% garantido.


Tudo começou em um post da médica e doula mineira Júlia Rocha, que tem mais de 160 mil seguidores na rede social e pediu depoimentos de mulheres que tenham engravidado mesmo fazendo uso correto de métodos contraceptivos. Muitos relatos assustam pela combinação de fatores que tornaram realidade o que parecia impossível, além de diagnósticos errados sobre a saúde feminina. Também são muitas as histórias no post de Júlia Rocha sobre mulheres que precisaram se submeter a abortos ilegais ou que foram abandonadas pelos parceiros ao engravidarem por acidente.


Métodos seguros, pero no mucho

Quase todos os contraceptivos são altamente seguros. Métodos hormonais, como pílula, anel vaginal e adesivo transdérmico, possuem eficiência comprovada superior a 99%.


O uso de camisinha nas relações sexuais pode alcançar uma taxa de 98% de sucesso na prevenção de gravidez e da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Em casos de esterilização cirúrgica via vasectomia para homens ou laqueadura para mulheres, a eficácia alcança 100%.Mas fatores ambientais colocam à prova qualquer forma de prevenção.


A pílula anticoncepcional, um dos métodos mais usados no país, é a mais suscetível a fatores externos. Ela pode perder seu efeito caso a usuária deixe de fazer ingestão do comprimido no dia correto.


O consumo de alguns tipos de chá, como hibisco, o uso de antibióticos e sintomas relacionados a doenças diversas, tais quais vômitos ou diarreia, colocam a proteção em risco.


O uso contínuo de pílulas contraceptivas ainda trazem muitos efeitos colaterais indesejados, como aumento de peso e até trombose.Nos demais métodos, as possibilidades também são muitas. Preservativos podem se romper durante o ato sexual e vasectomia só possui eficácia garantida um ano após a realização do procedimento, por exemplo.


Há ainda o fator "azar", conforme relatado nas muitas histórias do post original. Nem mesmo a combinação de diversos métodos é capaz de evitar a concepção."Minha mãe, com ovários policísticos e 50 anos de idade, tranquilizada pelo médico quanto à impossibilidade da gravidez, descobriu que a Rafinha chegaria com 4 meses de gestação. Digam oi pra Rafinha!", contou uma seguidora. "Parceiro vasectomizado + pilula do dia seguinte = gêmeos :(", relatou outra.


Apesar do assunto sério, algumas internautas levaram o assunto na brincadeira, fazendo piadas sobre o suposto único método contraceptivo 100% seguro: a abstinência sexual. "Esse é o post que mais me assustou desde que tive acesso a Internet nessa vida. Eu sempre estive ciente de que não existe método 100%, mas ler todos esses casos me faz pensar em celibato", resume uma delas.


Fonte: MSN

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