O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na disputa presidencial, mesmo preso em Curitiba desde abril deste ano, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira.
Em cenário de pergunta estimulada, o ex-presidente figura como o favorito de 37,3 por cento dos entrevistados, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 18,8 por cento, de Marina Silva (Rede), com 5,6 por cento, de Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,9 por cento, Ciro Gomes (PDT), com 4,1 por cento, e Alvaro Dias (Podemos), com 2,7 por cento.
A sondagem aponta 14,3 por cento de votos nulos e brancos, enquanto 8,8 por cento dos entrevistados se mostraram indecisos.
No levantamento divulgado em maio, Lula registrava 32,4 por cento das intenções de voto, à frente de Bolsonaro, com 16,7 por cento, Marina, com 7,6 por cento, Ciro com 5,4 por cento, Alckmin, com 4,0 por cento, e Dias, com 2,5 por cento.
Lula também lidera os cenários de segundo turno. O petista vence Ciro, Alckmin, Bolsonaro e Marina com larga margem. Nos cenários da segunda rodada em que Lula não figura como candidato, Bolsonaro aparece numericamente à frente, mas com uma vantagem que configura empate técnico, por estar dentro da margem de erro.
TRANSFERÊNCIA DE VOTO
Ainda que tenha levado em conta aqueles que oficialmente pediram registro de candidatura junto à Justiça Eleitoral, o instituto tentou estimar a capacidade de transferência de voto de Lula.
Dentre os que declaram voto no petista, o vice na chapa do ex-presidente, Fernando Haddad (PT), é o que mais se beneficia, com a migração de 17,3 por cento dos eleitores de Lula.
Em seguida vem Marina, com 11,9 por cento, Ciro com 9,6 por cento, Bolsonaro, com 6,2 por cento e Alckmin, com 3,7 por cento.
A pesquisa também mediu a popularidade do presidente Michel Temer. Para 78,3 por cento, a avaliação foi negativa, em comparação aos 71,2 por cento registrados em maio.
A avaliação positiva ficou em 2,7 por cento, ante 4,3 por cento.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Foram ouvidas 2002 pessoas, entre os dias 15 e 18 de agosto. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-09086/2018.
Por:Maria Carolina Marcello/MSN