Pela primeira vez na história, a terceira idade é o principal foco de uma nova tecnologia”, disse Joseph Coughlin, do MIT, para a agência Bloomberg.
Ele argumenta que a necessidade de mobilidade, de ir ao médico, de visitar parentes e amigos, adquire uma grande importância nessa idade, sobretudo porque 79% das pessoas mais velhas vivem em bairros de subúrbio ou na zona rural (Nos Estados Unidos)
Para o especialista, o consumidor jovem está interessado na conectividade, no telefone celular, mas serão os consumidores de mais de 50 anos os primeiros a comprarem os carros autônomos.
O carro autônomo vai atender também pessoas bem mais velhas, de 90 anos ou mais, que abriram mão de dirigir pela dificuldade de manusear novas tecnologias, mas poderiam ser atendidas pelo carro autônomo.
“A mobilidade deve estar disponível para milhões de pessoas no mundo que não têm o privilégio de contar com uma carteira de motorista pelas suas limitações físicas”, afirmou Coughlin.