Em tempos como os de hoje, ter uma segunda fonte de renda faz toda a diferença no final do mês. E para quem tem um imóvel desocupado, entrar para o mercado de aluguel é uma opção rentável mas que exige disposição para anunciar e depois gerir o contrato com o seu inquilino.
Por isso, se você tem dúvidas em como dar o primeiro passo nesse mercado, aqui vão algumas dicas de como alugar seu imóvel de maneira ágil e atingindo o cliente certo!
Primeira coisa que você deve se preocupar é em decidir se vai cuidar da administração do imóvel sozinho ou auxiliado por uma imobiliária. É muito importante que, ao tocar as questões administrativas sozinho, você busque conhecer mais sobre seus direitos como locador e amparo na lei para não dar margem a irregularidades e dores de cabeça.
Caso opte pela segunda opção, procure empresas de confiança e com histórico seguro, de preferência as que conhecem bem a região. Decisão tomada, expectativa alta e um pensamento: “Preciso de dicas para alugar meu imóvel naquele condomínio!” Fique tranquilo, aí vão sete dicas simples para facilitar a locação do seu imóvel.
1. Boa Apresentação Sabe aquele velho ditado “a primeira impressão é a que fica”? Pois lembre-se que uma boa apresentação do imóvel é fundamental para uma locação e que falhas na manutenção podem atrasar ou até mesmo cancelar negociações.
Com inúmeras ofertas de imóveis espalhadas pela cidade, mantenha-o sempre conservado, limpo e vistoriado. Cheque tudo – rodapés, se não há manchas, sistema hidráulico e elétrico; e invista nos reparos.
2. Perfil do Locatário Traçe o perfil ideal do inquilino para o seu imóvel. Se seu objetivo é atingir universitários, jovens solteiros ou famílias, pense em investir em benfeitorias compatíveis com o locatário desejado.
Ao contrário de quem compra um imóvel, quem quer alugar dificilmente irá gastar com reformas específicas. Por isso, deixe-o dinâmico, funcional e da melhor forma que possa atender seu futuro inquilino.
3. Divulgação
O anúncio é a primeira porta de acesso do locatário a seu imóvel. Seja pela Internet ou em classificados, seja transparente na sua divulgação.
Comece tirando fotos com boa qualidade, utilizando ângulos e iluminação que não só favoreçam o local, como também mostra como ele é realmente. Caso tenha elementos específicos como armários, luminárias ou até mesmo uma garagem, é válido detalhar nas fotos também.
O mesmo vale para o texto do anúncio. É essencial que esteja com todas as informações corretas para que nem você e nem o cliente percam tempo agendando visita erradas e desnecessárias.
4. O Inquilino Conheça o seu inquilino. Aproveite as visitas para se apresentar e tirar dúvidas, mas também use esse tempo para conversar, conhecer os possíveis locatários e entender as expectativas da pessoa com o imóvel.
Tudo que você conseguir extrair dessas conversas te ajudarão a decidir qual tipo de garantia estabelecer- fiador, seguro fiança, depósito- caução ou título de capitalização. Ah, e sempre estabelece uma dessas modalidades de garantia no seu contrato, é através dela que você terá segurança em caso de conflitos com o novo morador.
5. Faça as Contas Essa é uma das partes mais difíceis para quem quer alugar seu imóvel. Deixando de lado o valor emocional, o preço que será cobrado de aluguel tem que ser coerente tanto com o imóvel, como também com o mercado.
Para que você tenha uma boa noção de valores, pesquise imóveis parecidos no seu bairro, faça comparações com outros anúncios e se informe em imobiliárias. Não se esqueça de levar em conta os valores de IPTU e principalmente condomínio, que sobem ano após ano e acabam pesando ainda mais no valor final para quem está interessado em alugar.
Uma dica nessa parte é rever suas necessidades. Nem sempre conseguimos chegar a um valor justo e de acordo com as qualidades do imóvel. As vezes vale a pena baixar o valor para conseguir alugar mais rápido e não deixar o imóvel parado.
6. Seja Flexível
Quanto mais exigente e restritivo, mais difícil será alugar o imóvel. Não tenha medo de fazer concessões. Cada inquilino é diferente do outro, tendo necessidades e personalidades diferentes. Então é preciso estar sempre aberto a negociações, seja da garantia, dos prazos ou até mesmo da multa.
Através de uma boa negociação, você pode ratear custos ou descontar valores já combinados em benefício do imóvel, alterar a data do recebimento do aluguel e também alterar os contratos da melhor forma para ambas as partes.
7. Contrato Fechado Enfim chega o esperado dia de assinar o contrato! Dos proprietários mais rígidos ao mais tranquilos, a regra é uma só: toda e qualquer negociação deve estar documentada e assinada no contrato.
Para você ter certeza de que seu contrato está correto, veja se nele contem: preço do aluguel, tempo de vigência do contrato, garantia e penalidades em caso de conflitos ou inadimplência- incluindo rescisão. Se precaver faz bem.
Uma última dica valiosa é lembrar que apesar do dinheiro que entra, a manutenção do imóvel é contínua e não pode de jeito nenhum ser desvalorizada. Somente assim seu imóvel estará sempre em perfeitas condições de uso para o próximo morador. E aí, pronto para alugar seu imóvel?