Geração de energia eólica cresceu 17,8% entre janeiro e julho
A comparação é com o mesmo período de 2017. A Região Nordeste domina a produção de energia movida por ventos.
O Brasil aumentou a geração de energia eólica em 17,8% entre janeiro e julho deste ano, segundo boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As usinas que utilizam os ventos como insumo para a produção de eletricidade somaram 4.470 megawatts (MW) médios entregues nos primeiros sete meses do ano, frente aos 3.793,9 MW médios gerados no mesmo período de 2017.
O documento informa que a representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do sistema alcançou 7% em 2018. Já a fonte hidráulica foi responsável por 74,5% do total e as usinas térmicas responderam por 18,1%.
Segundo a Câmara, atualmente 520 usinas eólicas estão em operação comercial no País. Até o final de julho, a capacidade instalada dessas usinas somou 13.240,10 MW.
A Região Nordeste domina a produção de energia movida por ventos: dos dez maiores produtores, oito são da região. O Rio Grande do Norte tem a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW. Em seguida, aparecem Bahia (2.907,64 MW), Ceará (2.249,06 MW), Rio Grande do Sul (1.777,87 MW) e Piauí (1.443,10 MW).
O Rio Grande do Norte é também o maior produtor de energia eólica no Brasil, com 1.244,8 MW médios de energia entregues nos primeiros sete meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.094,8 MW médios produzidos, o Piauí com 576,9 MW médios, o Rio Grande do Sul com 569,9 MW médios, e o Ceará, com 553,4 MW médios.