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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Redação Ciclo Vivo

45 cidades do mundo se comprometem a conservar e restaurar florestas

Quatro cidades brasileiras integram a iniciativa Cities4Forests.

45 cidades de seis continentes, onde vivem 164,9 milhões de habitantes, acabam de se comprometer a conservar e restaurar suas florestas, bem como conscientizar seus moradores sobre os inúmeros benefícios das árvores. Estas são algumas das exigências da iniciativa Cities4Forests, lançada na Cúpula Mundial de Ação Climática em São Francisco, na Califórnia (EUA). Entre as cidades participantes estão três capitais brasileiras – Belo Horizonte, Salvador e São Paulo – e Campinas (SP).

Floresta  Parque Nacional dos lagos de Plitvice, na Croácia

Gerenciada pelo World Resources Institute, pelo Pilot Projects e pela agência REVOLVE, a iniciativa Cities4Forests funcionará em três níveis: florestas internas, próximas e distantes.

Árvores dentro das cidades – as chamadas florestas internas, que ficam em parques, avenidas e pátios – ajudam a filtrar o ar, moderar a temperaturas e reduzir as contas de energia. As árvores nas bacias hidrográficas ao redor das cidades – florestas próximas – protegem contra inundações e deslizamentos de terra, reduzem os custos de tratamento de água, oferecem oportunidades de exercício e dão aos habitantes um escape da vida urbana agitada.


Árvores em florestas distantes, particularmente nos trópicos, como no caso das que ficam no Brasil, sequestram carbono, ajudando a combater a mudança climática, além de gerar chuva para os cinturões agrícolas do mundo, fornecer uma variedade de produtos essenciais e ingredientes medicinais e ser lar para a maior parte da biodiversidade terrestre do mundo. As cidades participantes comprometem-se a participando em pelo menos um nível até 2020, dois até 2022 e todos os três até 2025.


“A maioria das pessoas desconhece que as cidades têm impactos invisíveis em florestas distantes de onde vivem. As commodities que consumimos – madeira, papel, óleo de palma, carne bovina, soja – podem ser responsáveis ​​pela destruição de florestas. E os benefícios que as florestas proporcionam às cidades também são subvalorizados”, explica Frances Seymour, membro sênior do World Resources Institute.


“Quanto mais aprendemos sobre como as árvores interagem com a atmosfera, mais percebemos como as florestas influenciam o clima em escala local e global. As florestas são uma importante fonte de resiliência climática e estabilidade para as pessoas, não importa onde vivamos”, continua Seymour.


Benefícios e deveres do compromisso

As cidades que integram o programa podem se beneficiar de assistência técnica para medir a cobertura florestal e priorizar onde plantar árvores para o máximo benefício.


A iniciativa proverá consultoria sobre onde procurar financiamento para proteger bacias hidrográficas ou restaurar áreas degradadas, além de apoio para escrever diretrizes sustentáveis ​​de aquisição de produtores florestais como madeira e papel. As cidades também passam a contar com uma capacidade incrementada para solicitar financiamento para o plantio de árvores e assistência garantindo créditos de carbono legítimos que mantêm as florestas tropicais em pé.


Em contrapartida, as cidades se comprometem a reduzir o desmatamento, restaurar florestas e ajudar a gerenciar florestas dentro e fora dos limites da cidade. A iniciativa detalhou o que isso implica, começando pelo entendimento da área de cobertura florestal de cada cidade e seus impactos sobre árvores e florestas. Outra etapa prevê conscientizar seus moradores sobre os benefícios que as florestas fornecem.


As cidades devem ainda aproveitar o poder das florestas para ajudar a atingir as metas climáticas de seus países, para garantir fontes de água limpas e estáveis, para reduzir o escoamento das águas pluviais, para melhorar a saúde pública e proporcionar recreação. Para tanto, deverão implementar novas ferramentas, políticas locais, programas voluntários, investimentos e decisões de aquisições públicas para atender a essas metas. Ao integrar uma rede global, elas também dividirão percepções, experiências e inovações para mobilizar ações entre cidades do mundo todo.


“As florestas urbanas contribuem para a regulação da umidade e temperatura, controle da qualidade do ar, saúde e estilo de vida dos cidadãos”, destaca Bruno Covas, Prefeito de São Paulo. “Nosso município tem 30,4 % do território coberto pela Mata Atlântica e preservar este bioma, um tesouro na fauna e flora, é uma prioridade de nossa gestão. Estamos juntos neste desafio! Controlar o desequilíbrio ambiental nas cidades contribui para um mundo melhor para todos. “


“As florestas mais distantes – particularmente nos trópicos – são ainda mais importantes”, afirma o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen. “Elas favorecem as chuvas para a produção de alimentos e a segurança alimentar em todo o mundo e combatem as mudanças climáticas, armazenando grandes quantidades de carbono. Parar e reverter o desmatamento tropical é fundamental para manter esses benefícios, e somente com as cidades e seus cidadãos a bordo poderemos ter sucesso”.


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