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Entenda o que são os arquétipos e como se aplicam

Qual o sentido que empregamos ao ato de beber uma cerveja? Muito se fala que esse produto serve para “matar a sede”.

Mas também, para satisfazer a necessidade de estar num determinado grupo, uma vez que, ao consumir a bebida alcoólica o indivíduo, normalmente, fica rodeado por um grupo, seja ele de amigos, colegas ou familiares.


Ele se insere no contexto.

As duas respostas podem justificar o ato de beber cerveja. São justificativas criadas, aceitas e reproduzidas para as gerações mais novas.

Portanto, são arquétipos utilizados para influenciar pensamentos e desencadear reações favoráveis a determinadas situações, no caso citado, a beber com os amigos.

Mas afinal, qual a definição de arquétipo?

A palavra arquétipo deriva do grego e pode ser dividida em dois termos, o “arché” (ἀρχή) significando “principal” ou “princípio” e “tipós” (τύπος) que quer dizer “impressão” ou “marca”.


Assim, pode-se dizer que essa expressão se refere a algo que tem uma marca desde o princípio, ou seja, que arquétipo é o mesmo que antigas impressões sobre determinadas coisas.

Esse conceito surgiu por volta de 1919

, com o suíço Carl Gustav Jung, um discípulo de Freud. A concepção junguiana, além de aplicar este conceito na psicologia, também tenta fomentar debates dentro da narratologia.


Outros campos nos quais esse conceito é explorado são na filosofia e no cristianismo, com grandes contribuições de Plotino e Santo Agostinho, respectivamente.


Tipos de arquétipo e suas funções


A concepção da psicologia analítica sobre os arquétipos surgem com as contribuições de Jung. Para ele, que foi um dos psiquiatras mais importantes de sua época, este termo serve para explicar as estruturas inatas.


Essas, por sua vez, servem como protótipos para a expressão e desenvolvimento da psique. O estudioso cria, portanto, a ideia de conjunto de “imagens primordiais”, que são inventadas e alimentadas como verdade de uma geração para outra.


Por exemplo, as ideias que as pessoas possuem de herói, ladrão, morte etc., são praticamente as mesmas. Essas ideologias existem e se assemelham mesmo em lugares diferentes, com culturas, religiões e crenças divergentes.

Na filosofia, o termo ganha sentido através das ideias difundidas por Platão, por isso é utilizado mais comumente por filósofos neoplatônicos.


Para esses estudiosos, as ideologias são arquétipos que servem de modelos para todas as coisas existentes. Já a filosofia teísta, acredita que a expressão deve ser utilizada para designar os pensamentos da mente de Deus.


Quando o assunto é a narratologia, Jung também tem grandes contribuições. De acordo com o psiquiatra, “nos mitos e contos de fada, como no sonho, a alma fala de si mesma e os arquétipos se revelam em sua combinação natural, como formação, transformação, eterna recriação do sentido eterno”.


Outros estudiosos, como Joseph Campbell, acredita que o arquétipo está no corpo do ser humano, assim como outros órgãos essenciais para o funcionamento da vida.

Atualmente, além da filosofia, narratologia e psicologia, esse termo também pode ser aplicado na publicidade, filmes e outros meios ao redor da sociedade.


Autor: Katharyne Bezerra


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