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Integração Ativa, no Guia Digital da Cidade:

Gabriel Pietro

Homem muçulmano posta no Twitter como seu colega de trabalho judeu o trata todos os dias


Para muitos de nós, trabalhar ao lado de alguém que mal conhecemos pode ser um desafio. Porém, à medida que o tempo passa e conhecemos melhor nosso colega de trabalho, passamos a compreendê-lo e aceitá-lo melhor. Quer gostemos ou não dessa pessoa, é justo dizer que precisamos dar o nosso melhor para sermos os mais gentis e amistosos possíveis.


O desafio pode ser ainda maior se esse colega compartilha crença, cultura ou ideologia opostas à sua, ao passo de que respeitar um ao outro seja difícil, haja visto que o seu modo de vida e visão de mundo sejam tão diferentes em vista dos modos dele.


Há alguns dias, um homem de origem muçulmana chamado Umar compartilhou no Twitter como seu colega judeu o trata no trabalho todos os dias:


“O cara que senta do meu lado no trabalho é um judeu israelense. Ele sabe que eu sou Muçulmano. Aqui estão algumas coisas que ele me disse só porque eu sou Muçulmano:”


“Ele traz comida para a equipe a cada duas semanas. Algumas semanas atrás, ele trouxe doughnuts de um lugar chamado Country Style. Ele olhou para mim e disse, “não se preocupe, eu chequei duas vezes, eles usam oleo vegetal quando fazem esses, portanto são halal.


Depois de um mês que estava trabalhando lá, meu serviço nos colocou em um resort por uma semana para nossa conferência de vendas semi anual. Os dias são cheios de reuniões e seminários. Ele sentou comigo no almoço e perguntou ‘eles estão te dando tempo entre as sessões para fazer suas orações?’


Mais recentemente, eu tive uma dor de cabeça e perguntei se ele tinha analgésicos. Ele tinha Advil Liquigel e disse, ‘Acho que esses são revestidos com gelatina, então você não pode tomar.’ Então ele se levantou e pegou no bolso de sua jaqueta um Tylenol dizendo “esse você pode tomar com certeza.

Eu primeiro notei que Elliot era mais gentil do que os outros quando eu mencionava halal / haram (legal / ilegal) e ele sabia exatamente o que eu queria dizer. Mesmo em algumas ocasiões em que alguns de meus colegas de trabalho iam a uma lanchonete de carnes no almoço ou a cervejarias, ele sabia que era melhor não me convidar porque sabia que eu diria não. Elliot tinha muito conhecimento do islamismo. Com o tempo, ficou mais aparente que ele genuinamente se preocupa com os outros e procura seus melhores interesses”, concluiu.

Razões para Acreditar

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