Todos os municípios da região precisam fortalecer a sua economia e indústria local, visando obviamente melhor a sua arrecadação de ICMS, pois, dentre os principais meios de arrecadação está o imposto sobre mercadorias e serviços (ICMS) e fundo de participação do município (FPM) que é composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas esse repasse do FPM é baseado no número de moradores no município, o qual é aferido pelo censo que o IBGE realiza de 10 em 10 anos.
Portanto, qualquer município precisa criar condições para pequenas e medias empresas, pequenas e médias industrias, e grande então, melhor ainda, pois, é através destes empreendimentos que o município melhora o seu ICMS, e, ao mesmo tempo, criar condições para que mais pessoas venham residir na localidade, e assim, num censo seguinte possa ter maior fatia no repasse do
FPM do governo federal.
Outra maneira de um município melhorar a sua economia e investir e fomentar a produção do pequeno, médio e grande pecuarista e produtor rural, pois, ao produzir cada vez mais, gera renda, e circula mais recursos no comércio local, e desta forma o ICMS se torna maior, claro que tudo isso é aferido por notas fiscais, que é o mecanismo de arrecadação, obviamente quanto mais o município arrecada, mas ele precisa dar a contrapartida com melhores estradas, educação, saúde e diversas infraestruturas públicas.
Portanto, as ações das secretarias de agricultura e indústria de cada município é extremamente importante no crescimento da localidade, pois, deve ser o fomentador dos empreendimentos e das melhorias de produção do agronegócio, principalmente dos pequenos produtores, dos pequenos empreendimentos.
Em Juruena o secretário de agricultura e meio, Fioravante Montanher, enfatizou que os trabalhos têm sido voltado ao pequeno e médio produtor rural que recebe uma atenção especial para melhorar a produção e a renda em diversas cadeias produtivas.
Ao questionarmos o secretário sobre os trabalhos que vem realizado, o mesmo destacou que: “Quando iniciamos os trabalhos em 2017 tivemos que enfrentar diversos desafios, um destes foi colocarmos o viveiro municipal em atividade novamente, uma vez que o viveiro municipal é de certo modo o coração do setor da agricultura, pois, precisamos produzir mudas para atender as demandas dos produtores e consequentemente hoje nós temos alguns projetos que nos ajuda até nas questões financeiras nas produções destas mudas”, informou o secretário.
Na oportunidade, o mesmo destacou que: “Depois de 6 meses após assumirmos a secretaria, conseguimos arrumar a destruição que estava parte do viveiro, por causa de um incêndio criminoso, e também conseguimos implantar a irrigação no local, e assim, ainda em 2017 iniciamos a produção de mudas de café Clonal, atividade que foi mais acelerada em 2018, onde produzimos mais de 100 mil mudas, as quais foram todas doadas aos pequenos produtores, e hoje já temos no município em torno de 40 hectares de café Clonal, além de termos os problemas iniciais de viveiro destruído, tivermos um contra tempo de conhecimentos técnicos que fomos buscar para poder trabalhar com a cultura do café Clonal, com projetos técnicos junto ao governo do estado e com a EMPAER em Juruena que tem 2 técnicos que são colaboradores das ações desenvolvidas pela secretaria de Agricultura e Meio Ambiente em Juruena e em dois anos mais ou menos já devemos passar de 100 hectares de café em Juruena”, enfatizou o secretário Fioravante Montanher.
Todavia, o trabalho da secretaria de agricultura e meio ambiente de Juruena, vai além de incentivar e fomentar a plantação do café Clonal na localidade, tem também a agroindústria, o incentivo à produção de peixe, de leite, neste sentido o secretário destacou que: “Com relação à agroindústria foi um desafio enorme, e está sendo até hoje, mas nós conseguimos fazer um trabalho, um projeto de lei de inspeção municipal com maior enfoque voltado para atender aos pequenos produtores rurais que desejam e precisam vender a sua produção com a legalidade que a lei federal e estadual determina.
__Por exemplo, vamos supor que temos um produtor de leite que produz queijos e seus derivados, e que venda em torno de 200 queijos mensais, ele nem teria condições de fazer uma estrutura para concorrer com um laticínio, então tentamos minimizar isso para uma forma que atendesse ele, que ficasse legalizado e conseguisse colocar o seu produto no mercado com todas as exigências de saúde e outras que a lei determina. Hoje nós temos cerca de 6 a 7 agroindústria, agroindústria que beneficia a mandioca, panificação que vende os seus pães, do leite e encontramos uma forma de legalizar esses produtos e agregar valor e colocar no mercado local”, destacou o secretário
Fioravante Montanher.
Quanto a produção de peixes, fomento a bacia leiteira e outras atividades realizadas pela secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, deixaremos como pauta para outra matéria no decorrer dos dias.
Por: Maurilio Trindade Aun