É fato e não tem como discutir: plantas bem cuidadas trazem outra cara ao ambiente, seja ele interno ou externo. No entanto, a escolha das plantas para cada local é algo muito importante e que deve ser pensado com cautela. Afinal, cada planta tem uma necessidade específica, e é muito importante respeitar a preferência delas para garantir sua sobrevivência.
Uma pergunta que recebemos frequentemente é: quais são as plantas resistentes ao sol? E é sobre elas que falaremos hoje! Plantas de sol pleno são aquelas que resistem a mais de seis horas diárias de raios solares diretos e ainda assim não têm seu desenvolvimento prejudicado. Confira 13 espécies de plantas resistentes ao sol!
1 – Agave
Nome científico: Agave angustifolia Origem: Antilhas e México Luminosidade: Sol pleno
A agave possui folhas longas com pequeninos espinhos em suas margens. As folhas possuem pontas aguçadas, como se fossem uma lança. Essa espécie pode chegar a 2m de altura. É necessário evitar o plantio da espécie em áreas de grande circulação devido ao risco de ferimentos.
2 – Árvore do Viajante
Nome científico: Ravenala madagascariensis Origem: Madagascar Luminosidade: Sol pleno
Esta é uma folhagem ornamental, de folhas coriáceas, firmes e em formato de leque. A espécie aguenta diferentes tipos de temperatura, até mesmo calor extremo ou geadas. O nome popular de Árvore do Viajante faz referência à água retira no interior da bainha das folhas, muito utilizada por viajantes. É uma espécie incrível para decoração!
3 – Buxinho
Nome científico: Buxus sempervirens Origem: China Luminosidade: Sol pleno
O buxinho é um arbusto de crescimento lento com ótimo potencial para topiária (que é aquela prática de podar plantas em formatos ornamentais). A espécie atinge no máximo 5m de altura, mas devido as podas também pode ser mantida em alturas muito menores.
O buxinho aceita o cultivo em vasos por longos períodos, mas para isso é preciso ser podado com frequência.
4 – Cica
Nome científico: Cyca circinalis Origem: Índia, Filipinas, Sumatra, Java e Madagascar Luminosidade: Sol pleno
Esse arbusto super conhecido é de crescimento muito lento e atinge de 2 a 3 metros de altura. Possui uma coroa de folhas levemente recurvadas. Quando plantada no chão a espécie ocupa grandes espaços, mas as mudas jovens são ótimas para vasos.
5 – Espada-de-São-Jorge
Nome científico: Sansevieria trifasciata Origem: África Luminosidade: Sol pleno
Conhecidíssima e muito querida, essa herbácea atinge de 70 a 90 cm de altura e apresenta folhas espessas e bem resistentes. É uma ótima espécie para ser cultivada em vasos ou em grupos!
A Espada-de-São-Jorge apresenta características invasoras e, por isso, costumam ultrapassar limites de canteiros. Para evitar esse tipo de situação, deve ser controlada por meio de arranque anual dos excedentes.
6 – Hera
Nome científico: Hedera canariensis Origem: Açores, Ilhas Canárias e África Luminosidade: Sol pleno
A Hera é indicada para regiões de clima ameno ou frio, e é uma planta que resiste muito bem ao sol pleno. Também desenvolve-se muito bem à meia-sombra e pode ser usada como trepadeira, planta pendente ou forração. É muito utilizada em muros rústicos, como os chapiscados.
7 – Cactos
Nome científico: Cactaceae Origem: América Luminosidade: Sol pleno
Amados e muito utilizados, os cactos são incríveis artigos de decoração. A família desses verdinhos tem 1.400 espécies nativas das Américas, nas mais diversas formas e tamanhos.
Essas plantas são totalmente adaptáveis a ambientes extremamente quentes ou áridos pois possuem grande capacidade de armazenar água. São ideais para o cultivo em áreas externas, onde recebam muitas horas de luminosidade.
8 – Dasilírio
Nome científico: Darsylirion acrotrichum Origem: México Luminosidade: Sol pleno
Este arbusto de folhagem espinescente pode variar de 1 a 2 metros de altura. As folhas da espécie atingem aproximadamente 90 cm de comprimento e suas pontas possuem espinhos. Por isso, é indicada para áreas de pouca circulação, a fim de evitar acidentes. Quando jovem, aceita muito bem o plantio em vasos.
É uma planta tolerante a baixas temperaturas e muito resistente à altas temperaturas. Exige poucas regas.
9 – Murta
Nome científico: Eugenia mattosii Origem: Sul do Brasil Luminosidade: Sol pleno
A Murta é um arbusto ornamental de folhagem verde brilhante que na primavera apresenta flores brancas, delicadas e perfumadas. A espécie adapta-se bem à prática de podas ornamentas (topiária) e ao desenvolvimento de cerca-viva. É uma planta adequada ao clima ameno do Sul.
10 – Babosa
Nome científico: Aloe vera Origem: Ilha da Madeira e Ilhas Canárias Luminosidade: Sol pleno
A babosa é uma suculenta de caule curto que apresenta folhas em rosetas com forma de lança e espinhos maciços nas bordas. A coloração da espécie é um verde azulado e possui flores brancas, vermelhas ou amarelas. Não cresce muito, variando entre 60 e 90 cm.
A Aloe vera é resistente a invernos rigorosos e bem tolerante a solos de baixa fertilidade. É adequada também para plantio em jardins de pedras, sendo muito utilizada como planta medicinal por suas propriedades cicatrizantes.
11 – Agave Dragão
Nome científico: Agave attenuatta Origem: México Luminosidade: Sol pleno
As folhas dessa espécie são cerosas, largas, suculentas e espessas e juntas formam uma roseta densa. A planta pode atingir vários metros de diâmetro, não tolera temperaturas baixas de inverno e multiplica-se com muita facilidade.
12 – Bulbine
Nome científico: Bulbine frutescens Origem: África do Sul Luminosidade: Sol pleno
A Bulbine é uma suculenta de folhas cilíndricas e carnosas que alcançam de 20 a 30cm. A espécie possui pequenas flores amarelinhas ou alaranjadas, que enfeitam a planta durante quase o ano todo.
É uma planta que adapta-se bem ao cultivo em canteiros ou vasos. Curiosamente, apesar de sua aparência delicada, a bulbine é tolerante ao frio e exige pouca água.
13 – Rosa do Deserto
Nome científico – Adenium obesum Origem: Tailândia, África, Desertos Luminosidade: Sol pleno
A Rosa do Deserto é uma planta domesticada muito apreciada por cultivadores do mundo todo. A planta precisa de polinização manual para sua reprodução ou então deve-se adotar o método de propagação por mudas. Se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver tranquilamente em lugares ensolarados. A temperatura mínima é de 10 ºC.
Os tratos para a espécie são semelhantes aos dos cactos. A Rosa do Deserto, como o próprio nome sugere, se adapta muito bem às condições de baixa umidade. No entanto, ao contrário do que se pensa, toleram bem a água. O que essas maravilhosas plantas não toleram é a terra encharcada. Por isso, é altamente recomendado que sejam cultivadas em solos com alto nível de drenagem, geralmente arenosos.
Fonte: Plantei