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Marcia Sousa - Redação Ciclo Vivo

De chocolate a pimenta, empresa aposta em colheres comestíveis


Solução pode ser alternativa para substituir talheres descartáveis em eventos.

Enquanto governos banem canudinhos, cotonetes, pratos e copos descartáveis, entre outros tipos de plásticos, companhias se empenham em trazer alternativas para substituí-los. Este é o caso da Planeteer, empresa com sede na Califórnia (EUA), que desenvolveu colheres biodegradáveis e comestíveis com sabores diversos.

Batizada de IncrEDIBLE – um jogo de palavras que mistura “incríveI” com “comestível – a colher é vegana e não transgênica – apesar de ser feita com grãos. Os ingredientes base são trigo, aveia, milho, grão de bico e cevada, mas, dependendo do sabor, outros são adicionados: cacau, sal, hortelã ou pimenta, por exemplo.

Há oito variedades de sabor, entre doce e salgado. Baunilha, chocolate, pimenta preta e até uma mistura de especiarias moídas, chamada de Garam masala, estão entre as opções. A companhia estuda a possibilidade de incluir ainda o sabor de canela.

A companhia garante que é usada uma quantidade mínima de sabores naturais para garantir que o gosto não sobressaia na refeição. Mas, se não quiser ingeri-la não há problema: ela se degrada naturalmente.


Cada colherzinha tem validade de um ano e, quando em uso, duram 45 minutos ​​com sobremesas frias e 25 minutos com alimentos quentes.

A ideia também é ampliar a gama de produtos. Aliás, já estão em desenvolvimento garfos, colheres menores, canudos e um agitador de café. Também estão nos planos substituir os os palitos de sorvete produzidos com madeira.


Da criação a expansão

A Planeteer foi criada pelos indianos Dinesh Tadepalli e Kruvil Patel. Tadepalli era engenheiro de hardware no Vale do Silício quando teve a ideia. Ele viajou para cidades na Índia e Malásia e no caminho conheceu Patel, que já estava projetando uma máquina para fazer talheres comestíveis. Eles se uniram e em 2019 nasceu a Planeteer.

“Foram necessários dois anos e mais de 80 tentativas para obter a forma e o sabor corretos”, afirmou Tadepalli.

O maior obstáculo é sem dúvidas o preço – quase sete vezes mais caro do que as colherzinhas de plástico. Por isso, até 2021, os empresários esperam expandir a fábrica para produzir meio milhão de colheres comestíveis por dia. O feito reduzirá o custo em 40% e tornará o produto mais atrativo economicamente para os clientes.

Até agora as caixas de colheres são vendidas a lojas dos Estados Unidos e Canadá. Mas, segundo a fabricante, em breve será possível encontrá-las para varejo na Amazon.

Para reduzir suas emissões de carbono, a Planeteer planta 250 árvores para cada 100 mil colheres comestíveis fabricadas. Até agora já foram plantadas mais de 3000 árvores.






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