Artigo: Desenvolvimento contínuo e a moral salvadora
O autoconhecimento apresenta papel fundamental para que o indivíduo não se perca no mundo. Por meio dela, é possível que a pessoa saiba tanto seus pontos fortes e fracos, quanto seus limites. Por meio de desafiar o limite que se expande; o ser ganha condições de saber e sentir mais e melhor. Conhecimentos e sentimentos representam a mente que conhece, sente e age de modo digno aos olhos da consciência interna e de Deus.
Por meio dos saberes e emoções, o indivíduo consegue alinhar seus pontos de vista, atitudes e ações de modo favorável com as forças superiores. É a obra de Deus em progresso por meio do próprio indivíduo.
Mais do que as sensações superficiais do corpo ou o descaso com as emoções, a pessoa integral que se controla nas horas certas e também, se expande. Quem não se acostuma com a estabilidade e o conforto, trabalha sempre para o seu desenvolvimento. O progresso vem com o tempo e, mais importante do que a lebre ligeira que faz e descansa, a tartaruga que, em sua disciplina impecável, vai além do esperado.
Sejamos com aqueles que jamais se cansam de aprender e de fazer o bem para todos. O altruísmo pede passagem em relação ao egoísmo e as artimanhas do orgulho. Torna então a moral salvadora, pois harmoniza o indivíduo com o mundo, em especial consigo mesmo.
É preciso não se acostumar com as facilidades da vida, tampouco com as armadilhas do ego. Quem não poda o próprio ego no início, é podado pelas surpresas da vida. Não há privilégios ou privilegiados, mas apenas aprendizes eternos do mundo de Deus.
Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.
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