Corrupção e mau uso dos recursos públicos parecem correr frouxo em Juína
No Brasil virou moda nestes últimos anos bandidos e corruptos que vivem à custas dos recursos públicos se postarem como modelo de honestidade e seriedade, como se fossem os arautos da moralidade e dos bons costumes e do respeito aos bens públicos, de certo modo, demonstrando um certo descaso com a inteligência das pessoas que realmente pensam e raciocinam, por outro lado, pelo fácil modo de enganarem e ludibriarem boa parcela das pessoas que parecem demonstrarem uma certa falta de capacidade em raciocinarem e pensarem de forma crítica e inteligente, e desta forma, se deixam caírem em contos de sereias e mitos.
Hoje no Brasil, o que desponta como o modelo de seriedade e honestidade é apoiado por uma boa parte de processados por corrupção e mau uso dos recursos públicos, pessoas que direta ou indiretamente detestam o estado democrático, pois lutam contra algumas de suas instituições, mas buscam de todos os modos usufruírem das benesses do estado, muitas pessoas que podem facilmente se verificar que estão enquadrados em fichas sujas, ou praticamente na berlinda de ficha suja, e/ou improbidade administrativa, sem dizer de outros crimes e contravenções penais, muitos destes se movimentam contra o STF (Supremo Tribunal Federal), pois, estes arautos da moralidade, bons costumes e seriedade no uso dos recursos públicos nem querem serem investigados e processados, ou seja, querem roubar, matar e fazer todos os tipos de maracutaias e nem pagarem por nada.
Em Juína, alguns que se postaram como arautos da moralidade e responsabilidade com os recursos públicos, chegaram ao poder, mas estranhamente, uma empresa "possivelmente laranja" criada após o pleito eleitoral com diversos CNAE voltados a prestarem serviços públicos ganhou facilmente algumas licitações e prestações serviços, a priori, provavelmente todas com licitações viciadas e arrumadas em compadrio de outras empresas para roubarem os recursos públicos, ou seja, são quadrilhas (organização criminosa) se que se organizam para se apossarem dos recursos públicos de forma dissimulada, e assim enriquecem e procuram tomar conta do jogo político (local, ou estadual ou mesmo federal) por um bom tempo, sempre como se fossem os arautos da seriedade e honestidade.
Na verdade a administração municipal de Juína confessou que fazem licitações viciadas para atender interesses de grupos que lhe ajudou e lhe da apoio para se manterem no poder, pois, cancelou uma licitação, mas claro, somente cancelou depois que um empresário já meio revoltado de tanta corrupção resolveu participar de uma licitação e ver com os próprios olhos que uma empresa possivelmente laranja estava combinando valores e acertos com outras duas empresas em uma licitação, desta forma, logo que a administração soube que o empresário teria feito uma denúncia ao ministério público, a administração municipal imediatamente cancelou a licitação, portanto confessou o delito, pois, possivelmente se ninguém tivesse denunciado ao Ministério Público, a empresa provavelmente laranja, estaria tranquilamente “prestando” serviços ao ente municipal.
O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou a suspensão do pregão presencial, pois o empresário presente na licitação testemunhou as empresas combinarem preços, dividirem itens da licitação e inclusive acordarem os descontos que dariam como lance, isto ocorrido durante a sessão de pregão, o que caracterizaria crime previsto no Código Penal, disse ainda o empresário que a pregoeira aceitou “pá carregadeira e retroescavadeira” como substitutivo à caminhões basculantes, sendo que ela reclamou inclusive da ausência de capacidade técnica da empresa que se sagrou vencedora.
Portanto, diante disso, o promotor de justiça Marcelo Linhares determinou o imediato envio de cópias à 2ª Promotoria de Justiça Criminal, realização de oitiva dos envolvidos, inclusive solicitou também ao Município a gravação integral do julgamento do pregão presencial 019/2022, com indicação de todos os servidores participantes, bem como, cópias integrais do procedimento.
Entretanto, nestas alturas do campeonato é valido a pergunta, quantas outras empresas estão prestando “serviços” em licitações viciadas? pois existe um ditado que diz: “a onde passa um boi, passa uma boiada”, logo, se nem tivesse alguém com coragem de enfrentar “os corruptos no poder”, nem essa licitação teria sido cancelada e muito menos o Ministério Público entraria na seara, tomando providencias diante de uma licitação viciada, ou seja, licitação corrupta e fraudulenta para beneficiarem “amigos e companheiros” do crime.
Por outro lado, a administração municipal de Juína desde o começo de 2021 a arrecadação vem aumentando e aumentando, mas as obras públicas praticamente nem acontecem, novamente o uso dos recursos públicos parecem estarem sendo guardado ou protelando para começarem obras mais próximo ao pleito eleitoral, ou seja, uma corrupção e uso eleitoreiro da máquina pública parece estar dentro do objetivo da atual administração, usar a máquina pública para fazer campanha com obras eleitoreiras, e assim, permanecerem mais tempo no poder e conseguirem ajudar mais “os amigos” facilitando licitações e serviços para a organização na delapidação dos recursos públicos.
Por: Maurilio Trindade Aun
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