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Moradores de Juína reclamam do aumento de imposto municipal



Alguns moradores de Juína reclamam do aumento de impostos que serão inseridos no IPTU (imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana) e no ITBI (imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis) neste ano de 2021, a priori, a administração parece repor apenas o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) acumulado nos últimos 12 meses de 2020, que seria de 23,074%, que no caso, alega a administração que nem pode abrir mão de aplicar o aumento, pois, resultaria em renúncia de receita.




Entretanto, moradores questiona que diante da pandemia e outros fatores na economia, o município poderia muito bem desistir de ter aplicado o índice cheio, pois, pode muito bem diante de um projeto de lei encaminhado ao poder legislativo ter dividido esse percentual que foi alto, comenta diversos moradores.


Um destes moradores entrou em contato depois de publicado e pediu para colocar que: "É mentira dizer que o prefeito tem que seguir este aumento porque se não o fizer dará renúncia de receita e consequente Improbidade Administrativa. Basta ele mandar um projeto de lei para câmara mudando o indexador, usar o índice de inflação do governo do estado, por exemplo (4,54%). Isso é perfeitamente justificável pela questão da pandemia. Queda da atividade econômica, queda na renda das famílias, fim do auxílio emergencial, não valorização dos imóveis, etc. Conversa para boi dormir, não muda porque não quer, está de olho gordo para aumentar a receita. Devia saber bem o que vai acontecer? Muita gente não vai pagar como foi no tempo do Hermes que aumentou absurdamente", afirmou o ex-vereador Saulo do MDB


Por outro lado, alguns moradores entendem que nem foi somente a aplicação do IGP-DI, pois, alegam que os valores venais nem precisariam ser atualizados, mas sim, somente o percentual calculado baseado no imposto recolhido em 2020.


Em contato com alguns da atual administração, entre aos quais Natan e o Robson Amorim, chefe de gabinete, é somente a reposição do IGP-DI, ou seja, um morador que pagou em 2020 um imposto municipal no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), pagará este ano o valor de R$ 1.230,74 (mil e duzentos e trinta reais com setenta e quatro centavos).


Todavia, alguns moradores reclamam que: “Imagina, o salário-mínimo nem aumentou nesse percentual, foi de apenas 5,26%, tudo aumentou, como ate o imposto municipal em mais de 23%, as mercadorias nos mercados, mas o nosso poder de compra somente diminuiu, pois, normalmente recebemos baseado no aumento do salário-mínimo”.


Claro, tem o outro lado, quem ganha um ou dois salários-mínimos dificilmente poderá ter um terreno, uma casa, uma propriedade, o máximo que fará será pagar aluguel, todavia, até neste sentido, os pagadores de aluguéis terão a surpresa do aumento brutal, aliás, desde 2002, esse é o ano que terá um dos maiores aumentos.


O ano de 2021 começou com susto e necessidade de negociar o valor do aluguel para milhões de inquilinos no país. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como principal indicador para o reajuste, fechou 2020 em 23,14%, maior alta desde 2002.


Por exemplo, um contrato de aluguel no valor de R$ 2 mil com aniversário neste mês de janeiro de 2021 reajustado pelo IGP-M passaria para R$ 2.462,80.


Portanto, governos municipais, estaduais e federal nem renunciam aos aumentos de impostos e das arrecadações, todavia, a maioria da população diante do atual cenário percebe a perda do poder de compra, da qualidade de vida diante de aumentos constantes em diversos produtos e impostos, sem dizer dos combustíveis, sem dizer, que os contratos e prestações de serviços aos entes públicos também sofre deste mal, ou seja, o poder público tem ânsia de arrecadar, mas sempre reclamam em dar o real valor aos serviços e produtos adquiridos.


Diante disso, muitos assalariados se tiverem carro e continuar neste ritmo, ficarão sem carro, casa e terão que morar em casas sempre em piores condições e começar a comer menos se quiser sobreviver, nem vamos falar em oferta de empregos, pois, a perda do poder de compra da população, reflete diretamente, inclusive nas vendas e comércios em geral, reduzindo a oferta de empregos.



Na realidade, é o começo do reflexo da ausência de uma politica pública responsável ao nível de governo federal visando o desenvolvimento do país e da economia, é uma das provas da falta de controle que o país vem passando, e que a partir deste ano, e possivelmente nos próximos anos, a população e o país começará de fato a sentir a triste realidade para a qual caminha o Brasil se nada for feito, pois, basta comparar os IGP-DI desde os anos de 2016 ate o ano de 2019 para o ano de 2020, conforme imagem anexa, e comprovar que caminhamos para um caos na economia, pois, aumentos geram aumentos e crises, simples assim.


Por: Maurilio Trindade Aun


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