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Proporção de cálcio e fósforo na ração é determinante para a qualidade de casca dos ovos


Especialista da Trouw Nutrition explica a ligação entre os dois minerais e recomenda a melhor estratégia nutricional para bons resultados na avicultura de postura

O cálcio é um componente essencial para o desenvolvimento das aves de postura, pois participa da constituição óssea e é responsável pela formação da casca dos ovos. Alfredo Lora, consultor técnico da Trouw Nutrition, alerta que este “nutriente deve ser usado na dieta em todas as fases da vida das poedeiras”.

O mineral está presente em várias matérias-primas, como milho e soja, mas principalmente nas farinhas de carne e ossos, fosfato, calcário e farinha de ostras. O técnico da Trouw Nutrition destaca que a correta absorção também está ligada a fatores como granulometria, quantidade de vitamina D, presença de fitato na ração, altas temperaturas ambientais, idade das aves e ausência de minerais orgânicos, como zinco e manganês.

“Outro grande problema na absorção do cálcio é o alto ou baixo nível de fósforo na ração. A falta ou excesso impede a digestão do cálcio e causa sérios problemas metabólicos nas aves. Os dois minerais têm ligação muito forte na absorção e metabolismo. A deficiência de cálcio pode desencadear crescimento retardado, deformação óssea e raquitismo em aves jovens e osteomalácia nas adultas. Além de nascer fracas e natimortas, o problema se estende à produção de ovos com casca fina ou sem casca”, explica Alfredo Lora.

Em casos de excesso de cálcio na ração, a absorção do fósforo – importante para o crescimento – será afetada, impactando no metabolismo de proteínas, gordura corporal e equilíbrio ácido-base do sangue. Isso também pode reduzir o aproveitamento de zinco e manganês, minerais que participam ativamente da formação do ovo.

O especialista da Trouw Nutrition recomenda frequentes análises laboratoriais das matérias-primas para determinar a proporção ideal de cálcio e fósforo, que deve ser de 2,15 Ca/P. Com o auxílio de um nutricionista especializado, o avicultor poderá determinar quanto incluir de farinha de carne e ossos na formulação da ração. “O conhecimento das quantidades de cálcio e fósforo nos insumos evita o seu desequilíbrio no requerimento. Manter o balanço adequado entre os dois minerais contribui para que a galinha diminua a utilização do cálcio vindo ossos para a formação da casca”.

“A granulometria do calcário também tem papel importante na absorção de Ca. Fornecer calcário grosso de 2-3mm na ração das aves em produção ajuda a tornar a moela mais forte e funcional, aumentando a digestão do cálcio e de outros nutrientes. Essa etapa é importante para evitar que o cálcio entre em contato com fitato, amido e aminoácidos, que eliminam os nutrientes pelas fezes, sem aproveitamento”, completa Lora.

Para temperaturas elevadas, que tornam as aves susceptíveis ao estresse, o consultor técnico da Trouw Nutrition indica o uso de bicarbonato de sódio para manter o equilíbrio com o cálcio. “Enzimas como a fitase, que ajudam a separar o ácido fítico das rações, liberando o fósforo e mantendo o melhor equilíbrio com o cálcio, também representam excelente ferramenta com ótimos resultados”.


Crédito a Fabio Selson Lu Huaqiang (11) 95913-2091 | Publicação Solicitada Via Whatsapp


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