Tenho, por meus pais, uma apreciação e consideração, que nada e ninguém tira!
Antes que eu nascesse, 'meu' pai, já era pai. 'Minha' mãe, já era mãe. Desalheios de mordomias, acomodações e facilidades, me criei, numa interação simbiótica com a natureza, com a vida no campo e uma transição harmoniosa e amável do campo à vida na 'cidade'.
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'Aprender a ser filh@'... e a ser irmã@, partilhar da mesa, do afeto e do pão... e compreender que não há nada a ser ajustado ou corrigido 'nos pais'. A vida, a existência, a evolução de consciência é obtida/ conquistada por mérito, e é claro, que a presença social e profissional destes, na sociedade, conferem um desenvolvimento mais harmônico, pleno e seguro (de filhos) dentro das possibilidades: ´"é filh@ de fulan@ de tal"... "dr." ..."professor"..."adv"... da "don@"..., funções sociais e profissionais que só se conquista por dedicação, e também por devoção, abdicações, em auxílio ao próximo.
"Em mim, está, a minha família!". "Em mim, está, toda minha ancestralidade!", "esta a soma de todos os afetos", e também "a soma de todas as adversidades, por mim, superadas". Perceber em meu pais 'seres humanos', em evolução, (merecedores de amor, respeito e consideração), faz de mim uma alma mais grata, com um que de emotividade/ sentimentalismo, de apreciação, consideração e genuína gratidão, pois eu sei que 'eles' foram e são as pessoas que eu sempre precisei que fossem.
No mundo contemporâneo, não há presentes que eu 'compre' que eu possa compensa-los (pai e mãe)... na verdade eu sei, que eles, por minha própria existência se sentem realizados... sou parte deles... e eles são parte de mim. Eu sou a cura deles, e eles a minha!, do jeito que são, do jeito que foram.
É raro eu expressar que os amo, pois sei que para provar isto, é primordial que eu me considere plenamente primeiro... Algo que aprendi a fazer, com o tempo, em minha existência, em tudo que faço. Eu, sinceramente, jamais escolheria outros, Cada mãe e cada pai, por si são insubstituíveis, e são valiosos pois cada existência 'é'.
Por: Elizangela Trindade
Direção do Jornal A Folha do Vale
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